O para-ciclismo foi administrado oficialmente pela UCI desde que um acordo para transferir a governança da disciplina do Comitê Paralímpico Internacional foi assinado em 7 de fevereiro de 2007. Essa disciplina é dividida em corridas de estrada e pista para um total de sete eventos.

Estrada

  • Corrida de rua (homens e mulheres)
  • Contra-relógio individual (homens e mulheres)
  • Revezamento da equipe de handcycling (homens e mulheres, evento misto)

Pista

  • Corrida em tandem (homens e mulheres)
  • Corrida de equipe (homens e mulheres, evento misto)
  • Contra-relógio de 500 m (homens e mulheres) ou contra-relógio de quilômetro (homens e mulheres)
  • Busca individual (homens e mulheres)
  • Corrida de arranhões (homens e mulheres)

Os principais eventos são o Campeonato do Mundo (desde 1994), os Jogos Paraolímpicos e a Copa do Mundo (desde 2010).

A estreia brasileira na modalidade em Paralimpíadas ocorreu em Barcelona 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta foi também o primeiro do país a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. Lauro Chaman foi o primeiro do país a subir ao pódio em Jogos Paralímpicos. No Rio 2016, ele faturou duas medalhas: uma prata e um bronze.

Os atletas podem competir em quatro tipos de bike, de acordo com a deficiência: convencional, triciclo, tandem e handbike.

Convencionais

Atletas amputados e com outras deficiências físico-motoras. Podem ter adaptações específicas para o uso de câmbios e freios.

Handbikes

Atletas com paralisia cerebral. Tem duas rodas atrás para maior equilíbrio.

Triciclos

Atletas com paraplegia e tetraplegia. São impulsionadas pelos braços.

Tandem

Atletas com deficiência visual e seus guias. Possuem dois bancos e quatro pedais.

Classes

Os ciclistas são divididos em quatro tipos de classes. As que começam com H (H1, H2, H3 e H4) tem ciclistas que se posicionam deitados no banco da bicicleta. Na H5, ficam ajoelhados e usam, também, a força do tronco para impulsionar a bike. Atletas da T1 são mais debilitados que os da T2 e, os dois grupos, andam de triciclo. Nas classes C1 a C5, quanto menor o número, mais debilitado é o atleta. E, por fim, na tandem, exclusiva dos deficientes visuais, um dupla pedala.

H1 a H5

Atletas impulsionam a bicicleta adaptada (handbike) com os braços.

T1 e T2

Ciclistas com paralisia cerebral cuja deficiência impede de andarem uma bicicleta convencional (competem em triciclos).

C1 a C5

Atletas competem em bicicletas convencionais. Classes direcionadas aos competidores com deficiência físico-motora e amputados.

Tandem

Classe destinada aos deficientes visuais. As bicicletas são de dois lugares e o ciclistada frente, ou “piloto” enxerga normalmente.

Mais Informações

Você pode obter mais informações como, por exemplo, relatórios técnicos e lista dos medalhistas no site do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN
Av. Jerônimo Câmara, S/N. Caic Lagoa Nova.
CEP 59063-100. Natal/RN
 84-3027-1834  84-98897-1834
 08h às 18h Segunda a Quinta
 08h às 17h Sexta

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